sexta-feira, 12 de junho de 2009

Coluna do Kenard (Diário da Manhã) de hoje, quinta-feira, 11.06:

Fim da Coliseu

Posso estar enganado, mas extinguir a Coliseu não foi um passo dado certo. A não ser que tenham encontrado uma brecha (as leis sempre têm brechas, tenha certeza). Se a empresa tem dívida de 140 milhões de reais, acabá-la não acaba com a dívida. Como a Prefeitura de São Luís tinha 93% das ações da empresa, a dívida fica com a prefeitura.

Quando contratou empresa privada para fazer a limpeza de São Luís, o prefeito Tadeu Palácio, ao que consta, pensou em extinguir a Coliseu. Mas teria sido informado de que a dívida seguiria com o município. A empresa tem passivo trabalhista e, é de supor, muitos outros tributos federais.

Por que Castelo resolveu extinguir a Coliseu?

Em primeiro lugar, é de espantar que ele a extinga sem que investigue responsabilidades. Mais: tem intenção de contratar outra empresa? Ou ficará somente com a Limpefort?

Alguma coisa não está certa nesta história. É aguardar.

Futuro. Em qualquer roda que se converse sobre política, surge o nome do deputado federal Flávio Dino (PCdoB) como possível candidato a governador em 2010. Não conversei com o deputado, mas tenho dito que acho muito difícil ele não assumir a Prefeitura de São Luís. O processo contra o prefeito Castelo é forte demais.

Futuro 2. Ainda especulando, sem falar com o deputado repita-se, se assumir a Prefeitura de São Luís não creio que ele se jogue numa empreitada de aventura. Flávio Dino tem tudo para fazer uma excelente administração se assumir a prefeitura. Restaria 2014, depois do teste de administrar São Luís, se realmente vier a ganhar a causa na Justiça.

Futuro 3. Com isso não quero dizer que o deputado Flávio Dino se recusa a ser candidato a governador. Evidentemente que tudo dependerá do processo político no ano de 2010. O que não depende da vontade do deputado, mas de toda uma conjuntura.

Jackson. Fonte pedetista, essa é a terceira, me garante que o ex-governador Jackson Lago (PDT) deseja sim ser candidato a governador em 2010. Que a candidatura a deputado federal, que disse aqui ser uma grande possibilidade, na verdade é quase uma impossibilidade. Vejam bem, só escrevo sobre o assunto baseado em fontes ligadas ao ex-governador.

Nepotismo. Colho essa pérola no Blog do Décio Sá: o diretor da Rádio Timbira, Juracy Vieira, empregou a irmã na emissora. Justificou com a qualificação da mesma. Desde quando qualificação apaga parentesco? E outra coisa, trazer à vida a morta Rádio Timbira é coisa de gente insana. O equívoco começou com Zé Reinaldo, passou por Jackson e se prolonga agora com Roseana. Ah, Maranhão...

Detalhe. Até ontem Juracy Vieira era Jackson Lago até debaixo d’àgua. Como é que mudou assim tão repentinamente? Coisas que nem Mãe Diná explica. Mas, como estamos no Maranhão, tudo é possível.

Enganado. Um leitor escreve (preservo nome, até porque não há razão para nominá-lo) para dizer que pareço desiludido com a politica. Engano. Não há como fugir da política. Esperar que a política seja o melhor dos mundos é não entender da vida um milímetro. E eu tenho certeza que o Maranhão vai cumprir seu ideal, como diria Chico Buarque.





Escrito por Roberto Kenard às 10h28

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