sábado, 6 de fevereiro de 2010

Castelo diz que sua gestão agora começa a 'deslanchar'

O prefeito João Castelo disse ontem que, depois de superar graves dificuldades, a Prefeitura de São Luís, agora saneada e com suas finanças ajustadas, está "em condições de deslanchar". Segundo ele, a Prefeitura inicia 2010 com um Orçamento reforçado, no valor global de R$ 2 bilhões.

Estes recursos, de acordo com o prefeito, serão investidos em diversas frentes de trabalho, gerando empregos e assegurando a execução de obras que irão melhorar significativamente a qualidade de vida na capital maranhense.

"Eu não perco o meu tempo. Eu respondo a agressões é com trabalho", afirmou Castelo, ao anunciar que a Prefeitura de São Luís conta agora com um Orçamento que possibilitará a realização de um amplo programa de melhorias urbanas em São Luís.

Ele foi enfático ao informar que não pretende responder a sucessivas críticas formuladas em alguns veículos de comunicação. "O mais importante é mostrar que, mesmo enfrentando dificuldades, mas com o desejo de servir ao povo, estamos procurando cumprir com o nosso dever", afirmou Castelo, explicando que está mobilizando toda a sua equipe técnica para a construção de mais de 6 mil unidades residenciais em São Luís.
Paralelamente à construção de moradias, estão sendo executados quatro projetos de macrodrenagem urbana, que prevêem ações de canalização e retificação do Canal do rio Gangan; drenagem na área do Mercado Central e Canal do Portinho; pavimentação e drenagem da Avenida Cônego Tavares e canalização e drenagem profunda do Canal do Tropical Shopping Center no bairro do Renascença.

Além destas obras, diversos projetos urbanísticos, concebidos ao longo da campanha que possibilitou a eleição de Castelo em 2008, foram detalhados e amadurecidos por uma equipe técnica coordenada pelo secretário de Urbanismo e Habitação, Domingos Brito.

Centro Administrativo - Um dos principais projetos prevê a transformação do prédio do antigo Banco do Estado do Maranhão (BEM), na Rua do Egito, no Centro Administrativo da Prefeitura de São Luís, onde serão instaladas três secretarias municipais e o Gabinete do Prefeito.

Além da restauração do antigo prédio do BEM, Castelo afirmou que pretende realizar outras importantes obras para a revitalização do Centro Histórico de São Luís. As duas principais praças da cidade - Deodoro e João Lisboa - serão reformadas e transformadas em passeios públicos, ambas com estacionamento subterrâneo. O Cine Roxy será transformado no Teatro da Cidade, ou seja, vai virar uma casa para espetáculos de médio porte e solenidades oficiais do município.

Para viabilizar estas obras, a Prefeitura publicou no ano passado edital nos principais jornais do país. O edital prevê a pré-qualificação de grandes empresas do Brasil para este conjunto de obras que o prefeito Castelo pretende iniciar logo após o período invernoso.

Planejamento - São obras de grande vulto que mudarão radicalmente a paisagem da cidade. Além de serviços de infra-estrutura, como a continuação da Avenida Litorânea, a construção dos elevados do Calhau e Forquilha e uma elevatória no cruzamento da Avenida dos Holandeses com a Litorânea (no bairro Ponta do Farol), o projeto elaborado por Castelo prevê ainda a edificação de um grande hospital de emergência, e de unidades de atendimento médico ambulatorial em áreas da periferia da cidade.

"Costumo dizer que recebi a Saúde de São Luís, não na UTI, e sim na porta do cemitério", declarou Castelo informando que, até o final do mês, deverá estar recebendo o projeto definitivo do grande hospital de emergência e, logo em seguida, abrirá a concorrência para a execução da obra. "Quero estar com este hospital pronto até o Carnaval de 2012. Esta obra deverá ser concretizada no prazo de 18 meses. É bom lembrar que não fiz promessas. Assumi compromissos e o povo pode ter a certeza de que nós vamos fazer este hospital", assegurou o prefeito.

Para João Castelo, a péssima notícia é que, segundo ele, a Caema insiste em abrir valas e buracos em avenidas e ruas da cidade que estão sendo progressivamente restauradas pela Prefeitura. "O pior adversário da Prefeitura de São Luís hoje é a Caema. É impossível trabalhar nesta cidade, se não se der um freio na Caema", afirmou Castelo.

Ele informou que, dentre outros problemas, passou um ano esperando que a Companhia concluísse uma obra de esgoto na Avenida Santos Dumont, que se encontrava em situação crítica de trafegabilidade. Entretanto, a Prefeitura de São Luís intensificou, neste final de semana, as obras de recuperação do pavimento asfáltico da Santos Dumont. Atendendo a uma determinação do prefeito João Castelo, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) está executando na área uma obra em ritmo bastante acelerado.

Para resolver o problema de escoamento das águas pluviais na Santos Dumont, a Prefeitura elaborou e encaminhou ao Ministério das Cidades um projeto de drenagem profunda no valor de R$ 10 milhões. Os serviços iniciados na última quarta-feira (03) irão alcançar os cerca de três quilômetros da avenida.

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