Sob pressão do CNJ, o saite do Tribunal de Justiça do Maranhão publica o rol dos que têm cargo em comissão no órgão, sem pertencer ao quadro efetivo.
Uma parte foi nomeada por necessidade real do serviço. Outra, na base do Q.I, o “Quem indica” da zombaria popular. Uns trabalham, outros só aparecem no caixa eletrônico. Em alguns casos, há indícios de nepotismo, mas cuidado: primos ás vezes têm o mesmo sobrenome, e nomear primo, parente de quarto grau, não caracteriza nepotismo, segundo a súmula própria do STF (Supremo Tribunal Federal).
O saite não informa os salários desses assessores, provavelmente muito bem remunerados. Não é obrigado a fazê-lo, mas também não está proibido. Se quisesse, seguia o exemplo da Prefeitura de São Paulo, que ganhou até no Supremo o direito de fazê-lo.
Peço aos leitores, especialmente aos servidores do TJ, que examinem a lista com atenção, espírito crítico e ausência de preconceito. Nada de pelotões de fuzilamento, por favor. Apenas informações: Fulano é irmão de Beltrano, Sicrano nunca deu as caras no serviço etc.
Na aba “fale conosco”, o leitor pode mandar informações em off, usando nome e e-mail verdadeiros. Se preferir anonimato, ponha mesmo nos comentários, com a advertência: “Não publique”.
Lembre-se que o objetivo, aqui, não é execrar ninguém, muito menos o Tribunal. É apenas apurar e divulgar informações de presumível interesse público.
Blog do Walter Rodrigues
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