sábado, 17 de janeiro de 2009

Cai número de empresas abertas no MA

Cai número de empresas abertas no MA
Foram registradas 8.208 novas empresas ano passado no estado, uma redução de 2,67% em relação ao ano anterior


A Junta Comercial do Estado do Maranhão fechou o ano de 2008 com a realização do registro de 8.208 novas empresas. O resultado divulgado pela autarquia nesta última semana comprova que, apesar de uma relativa queda de 2,67% na comparação com igual período do ano passado, a abertura de empresas formais no estado evidencia o fortalecimento econômico do Maranhão.

O presidente da autarquia, Alberto Nogueira da Cruz, destaca que, do total de registros feitos, tomando-se por base apenas a constituição de empresas, a grande maioria é de empresário (antiga firma individual), representando 5.659 empresas formalizadas, seguida das sociedades empresárias limitadas com 2.520.

“São as sociedades empresárias limitadas e os empresários que fazem o grande movimento da Junta. Um dos termômetros com que se pode medir o crescimento da economia é exatamente esse: o registro de empresas na Junta Comercial. Entendemos que os números mostram, também, o grau de empreendedorismo que temos no Maranhão”, analisou Alberto Nogueira.

Ao fazer uma análise comparativa com 2007, o presidente da Jucema explicou que os números não foram superiores em decorrência de um conjunto de fatores que envolvem os processos de abertura, alteração e extinção de empresas, entre eles, uma melhor adaptação ao Cadastro Sincronizado pelo usuário e o dinamismo do próprio sistema, que ainda não está funcionando em sua plenitude.

“Os resultados que obtivemos de janeiro a dezembro de 2008 comprovaram a nossa previsão: a constituição de empresas apresentaria uma pequena queda, em decorrência da fase inicial da implantação do Cadastro Sincro-nizado”, lembrou.

TENDÊNCIA

De acordo com Alberto Nogueira, a tendência é de se chegar a números ainda mais significativos este ano com a vinda de novos empreendimentos para o estado. Alberto Nogueira destacou que os vetores apontam para a expansão e industrialização do Maranhão com o número de investimentos anunciados. “A concretização desses novos investimentos refletirá em oportunidades para a formalização das empresas locais”, garantiu Nogueira.

O número de empresas extintas ano passado foi 11% maior, comparado com o ano anterior, segundo o relatório divulgado pela Junta Comercial do Maranhão. “Este resultado é reflexo da decisão do Supremo Tribunal Federal que julgou inconstitucional a apresentação de Certidão Negativa de Débitos (CND) para o fechamento de empresas que estavam enquadradas na Lei Geral, decisão que, posteriormente, foi estendida para todas as demais empresas”, explicou o presidente da Jucema, Alberto Nogueira da Cruz.

De acordo com ele, a não exigência da Certidão Negativa de Débitos gerou um aumento significativo de alterações contratuais e o fechamento de empresas.

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