Um rumor correu no final da semana que passou: o governador Jackson Lago poderá extinguir a Secretaria Extraordinária de Articulação com Órgãos Nacionais e Internacionais, sediada em Brasília e comandada pela advogada Alexandra Tavares, ex-mulher do governador José Reinaldo Tavares.
Criada no início de 2007, no bojo das canetadas com que o governador Jackson Lago criou a mastodôntica e perdulária máquina administrativa, na qual reservou espaço para acomodar aliados que não poderia desempregar, a Secretaria Extraordinária de Articulação com Órgãos Nacionais e Internacionais caiu como um par de luvas de pelica nas mãos da ex-primeira-dama.
Diferentemente da Representação do Maranhão no Distrito Federal, que já existe há décadas e dispõe de uma estrutura que a permite funcionar como um braço avançado do governo maranhense em Brasília, a pasta comandada por Alexandra Tavares é um mistério. Sabe-se apenas que ele ocupa um conjunto de salas em prédio de aluguel caro no Setor Comercial da capital federal e custa algo em torno de R$ 60 mil mensais, sem incluir passagens e diárias que eventualmente trazem a secretária a São Luís.
O que mais chama atenção é que a secretaria comandada pela advogada Alexandra Tavares até agora, dois anos depois de criada, não disse a que veio. Suas atividades não chegam ao conhecimento do contribuinte maranhense, que lhe paga as contas. Nem o governo, que gasta rios de dinheiro com propaganda, até hoje não divulgou uma palavra sobre o desempenho da Secretaria de Extraordinária de Articulação com Órgãos Nacionais e Internacionais que, pelo menos até agora, não são do conhecimento público.
Já faz algum tempo que circulam rumores segundo os quais o Palácio dos leões estaria incomodado com a existência inócua da pasta. Não será surpresa, portanto, se ela vier a ser extinta.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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