segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Fundação defende projetos sociais e mostra-se aberta às investigações



O presidente da Fundação José Sarney, Joaquim Itapary, disse ontem que a entidade, com sede no Convento das Mercês, não deve ser penalizada por eventual deslize ou erro de um indivíduo apenas. Ele completou, afirmando que a instituição presta serviços sociais importantes e de credibilidade à população.

Em relação a auditoria da CGU nas contas da instituição, Itapary revelou que até o momento a Fundação não foi notificada oficialmente sobre as possiveis fraudes, afirmando que, caso isso ocorra, o assunto será tratado com transparência e seriedade por parte da diretoria. “Ainda não fomos notificados, mas se isso ocorrer deve ser por meio do Ministério da Cultura. Vamos nos colocar à disposição da Justiça para fornecer todos as informações necessárias, agindo acima de tudo com responsabilidade. Se houve irregularidade, que o responsável seja identificado e punido”, afirmou.

Uma auditoria da CGU, nas contas da Fundação, apontou para fraudes na execução de um projeto de R$ 1,3 milhão patrocinado pela Petrobras. A investigação do órgão acusa a Fundação de uso de notas frias e calçadas (divergência de valores), empresas fantasmas e de fachada, contratações irregulares, ausência de comprovação de serviços, entre outras irregularidades, para um projeto cultural que não foi executado.

O presidente do Senado, José Sarney, em nota divulgada à imprensa, voltou a afirmar que nunca teve participação na administração da Fundação, sendo apenas seu presidente de honra. Ele enfatizou que espera da diretoria da instituição os esclarecimentos necessários sobre o projeto de patrocínio em foco, e, caso seja procedente qualquer acusação, que os responsáveis sejam punidos na forma da lei. A denúncia foi veiculada ontem em rede nacional.

Os recursos, segundo as investigações, seriam destinados à preservação do acervo e à modernização dos espaços físicos da entidade em São Luís. Em nota, o presidente do Senado, José Sarney, esclarece que doou à Fundação, um acervo pessoal de 50 mil livros, sendo algumas raridades, manuscritos de grandes autores nacionais e estrageiros, documentos históricos, arquivo audiovisual, vários objetos de arte e os presentes que recebeu quando Presidente da República, na intenção de preservar a memória nacional.

Nota

O senador José Sarney, instituidor da Fundação que leva seu nome e que pertence ao povo brasileiro, doou a ela um acervo pessoal de 50 mil livros, algumas raridades, manuscritos de grandes autores nacionais e estrangeiros, 400 mil documentos históricos, arquivo audiovisual de 1.500 horas, cerca de 4 mil objetos de arte e os presentes que recebeu quando Presidente da República, na intenção de preservar a memória nacional. Nunca teve participação na administração da Fundação 18/01/2010, sendo apenas seu presidente de honra. O senador espera que a diretoria da instituição dê os esclarecimentos necessários sobre o projeto de patrocínio em foco, e, caso seja procedente qualquer acusação, que os responsáveis sejam punidos na forma da lei.

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