A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) já começou o trabalho de recuperação da MA-127, que liga a cidade de Caxias a São João do Sóter. Nesta primeira fase, o Governo do Estado, por meio de convênio firmado com a Prefeitura de São João do Sóter, deu início à recuperação das pontes existentes na rodovia, abandonadas há mais de três anos e sem nenhuma condição de uso. A previsão é de que o serviço de pavimentação na estrada seja iniciado no primeiro semestre de 2010.
O serviço nas estruturas visa evitar dano maior para a população, que sofre com problemas como o registrado na ponte sobre o riacho Inhamun, uma das únicas que ainda estavam em uso, e cuja estrutura ameaça desabar a qualquer momento por causa do peso dos carros e caminhões que passam diariamente pelo local.
Para garantir que os moradores de São João do Sóter e dos povoados vizinhos não fiquem isolados, a Secretaria de Infraestrutura já enviou uma equipe ao local para avaliar o problema. “Nessa primeira etapa, apesar de já termos iniciado a recuperação das pontes, a que corta o riacho será realizada em caráter emergencial. Uma equipe da secretaria já foi enviada ao local para avaliar todos os danos e tomar as medidas cabíveis para evitar acidentes e também que a população fique sem ter por onde trafegar”, garantiu o secretario de Infraestrutura, Max Barros.
No convênio assinado pelo Governo do Estado e a Prefeitura de São João do Sóter, está prevista a construção de sete novas pontes em toda a rodovia. Somente na Região dos Cocais serão gastos R$ 780 milhões na recuperação de MAs, e a estrada que liga Caxias a São João do Sóter está inclusa nesse projeto. O orçamento para 2009 do governo anterior não incluía projeto de construção da rodovia.
A recuperação e o asfaltamento da MA-127 é um dos grandes anseios de quem mora na cidade de São João do Sóter, distante de Caxias pouco mais de 60 km. A situação da rodovia transforma em tortura o deslocamento entre as duas cidades. Quando chove, a situação piora e alguns desvios são improvisados em toda a sua extensão. A viagem, que poderia durar apenas 40 minutos, chega a mais de duas horas.
http://imirante.globo.com/oestadoma/noticias/2009/11/07/pagina164603.asp
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